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Mostrando postagens de janeiro, 2018

Admitindo a derrota...

Não me canso de repetir o quanto eu amo o processo, o quanto eu sou grata por poder acordar cedo, fazer força e sentir os efeitos da endorfina nas veias... sim é meu vício e sei o que é ficar sem poder nadar, pedalar e correr. Nem todos amam o processo... muitos são focados nos resultados ou nas curtidas e comentários dos amigos nas redes sociais, isso é o vício deles. Então treinar é uma das coisas que têm que ser feitas para eles conseguirem o barato deles. Felizmente eu tenho amigos de treino que também amam o processo! Eu sempre posso contar com eles para treinar. Quando todos estão com preguiça, se agarrando a qualquer desculpa para justificar porque não foram treinar, eles estão lá para salvar meu dia! Mas tem dias que simplesmente não dá... é preciso admitir a derrota frente ao Universo. Hoje foi um desses dia... A gente fugiu da chuva prevista aqui no Rio, marcou de ir pedalar na estrada. Eu super animada com minha nova bike, louca para fazer força com eles na estrada. A galera...

Encerrando 2017

Me considero uma pessoa realista: o  copo está com 50% de sua capacidade preenchida por líquido.  Não vou ficar nessa ladainha de finalmente 2017 está terminando... 31 de dezembro é apenas um ponto arbitrário na órbita terrestre ao redor do Sol que usamos para reiniciar o calendário. Nada muda no Dia de Ano Novo. A aleatoriedade da vida seguirá trazendo tristezas e alegrias. O que pode mudar com o estourar do champanhe e dos fogos é nossa forma de encarar as adversidades e êxitos.  Eu sempre tento aprender algo com tudo que me acontece. Meus pais sempre na torcida por mim. Em 2017 eu perdi minha mãe  por conta de  um câncer  que foi tão rápido e devastador que quase literalmente a ceifou de nós.  Um  dia ela estava feliz e saudável,  no   outro no hospital e não saiu mais de lá.    Minha rotina de treinos me ajudou a manter a serenidade durante o tempo que ela permaneceu hospitalizada.    Ela...

Pucon II

Na segunda-feira antes do 70.3 de Pucón meu técnico Vitinho me mandou as modificações da planilha da semana devido ao mal tempo no Rio. Para domingo, dia da prova, estava escrito: vai fazer seu melhor 70.3. Eu comentei rindo que essa era a melhor parte da planilha, mas não dei muita importância porque não estava muito preocupada com essa prova: resolvi fazer em cima da hora, estava vindo de uma fase intensiva de ciclismo, logo a corrida, meu forte no triathlon, não estava essas coisas. Por outro lado, estava vindo de uma mudança de paradigma nos meus treinos de natação e queria muito ver como me sairia em uma prova.  Apesar de estar desproporcionalmente tranquila, sempre fico muito mal no dia anterior à competição: me sinto cansada e fraca, com dores estranhas. Deve ser síndrome de abstinência de endorfina pela redução nos treinos. Queria ser daqueles que sentem a energia potencial se acumulando para liberar tudo no dia da prova. Então me concentrei nas coisas p...

Pucón I

Domingo 14 de janeiro eu participo do Ironman 70.3 em Pucón. Esse ano estou tranquila, não tenho mais medo de não conseguir apresentar um desempenho à altura do que treinei. Serenidade, confiança, eu finalmente conquistei. Eu achava que se não estivesse surtando antes da prova, na hora ia faltar o modo competição. Ano passado eu já tinha decidido que levaria comigo meus queridos morcegos (meus dois amigos mais próximos de equipe): desenhei asas de morcego nos braços com marcador permanente. Eu as via o tempo todo durante o pedal e lembraria dos inúmeros treinos de bike que os dois graciosamente me levaram na roda e que foram tão importantes para a minha preparação. Esse ano não é diferente... ainda não decidi o que vou fazer, mas Pucon está com muita cara se tornar pra mim a prova dos morcegos. O marcador permanente está na m ala! O 70.3 de Pucon tem a peculiaridade de ser logo no 2º domingo de janeiro, portanto é necessário manter a disciplina de treinos durante as festas de fim de an...